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domingo, 30 de maio de 2010

God of War 3 agrada casais de namorados apesar da violência extrema


By Rodrigo

Os mais violentos games de toda história, foi lançado em 16 de março para o Playstation 3 e está desbancando jantares à luz de velas e sessões de filmes na preferência de muitos casais às vésperas do Dia dos Namorados.

A saga de vingança e sangue do espartano Kratos, brutamontes sanguinário e cruel que não apresenta nenhum dos atributos do herói clássico, não tem nada a ver com o apelo de um belo prato de comida ou com o efeito de uma divertida (muitas vezes mais para elas que para eles) comédia romântica. Mas isso parece não importar muito.

“Não é romântico né? Mas de certa forma ajuda a unir o casal. Não precisa ser um jogo água com açúcar, o que importa é fazer algo junto, em cooperação”, diz a jornalista Naila Okita, 26, que não só não liga para a quantidade de vísceras derramadas pelo namorado Rodrigo Shimizu, 28, como resolveu comprar uma cópia para ele assim que foi lançada.

No game, o jogador encarna um homem bastante irritado e armado com duas lâminas presas ao seu braço com correntes. O objetivo é obliterar toda e qualquer forma de vida da antiga Grécia até chegar ao Monte Olimpo e matar Zeus. Entre uma mutilação e outra, é preciso resolver puzzles variados para progredir na aventura.

A paixão de Naila e Rodrigo pelo jogo vem de longa data, mais precisamente da primeira versão de God of War, apelidado carinhosamente GOW, lançada para o Playstation 2 em 2005 Nos dois primeiros capítulos da saga, ela acompanhava partes esparsas do game, mas no mais recente participou com palpites e dicas durante todo o progresso. “Se a gente (ele) não está conseguindo matar um chefe, eu sugiro outra forma, aí vamos tentando. Somos um time”, resume ela, que precisou só de 11 horas para terminar o jogo.

Tanta fissura acabou contagiando a família toda. A irmã de Naila, Alina Sant´Anna e o cunhado, Paulo Sant´Anna, também encarnaram Kratos nos três jogos e sobrou até para o pai, Takahiro Okita, que comprou um PS3 e o game depois de tanto bafafá em sua casa.
Outro casal, Rafael Ramos e Juliana Turoni, ambos instrutores de yôga, trocaram momentos o romantismo a dois por um a três, com o videogame. Dessa vez, a ideia partiu dela, “eu falei que ele precisava jogar”, diz.

A dupla também encarou todos os três games da franquia, ele no controle e ela nos pitacos, “falava faz assim e sempre dava certo”, diverte-se Juliana.
Se a estratégia para esse Dia dos Namorados também for surpreender a parceira ou parceiro com divertidas doses de violência virtual, também vale apostar em outros jogos como Darksiders, Bayonetta, e Dante’s Inferno.

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