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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Splinter Cell volta mais violento, real, emocionante e intenso. Primeras impressões para PC e Xbox360.

By Daniel

Sam Fisher não tem vivido tempos fáceis. Pouco depois de terminar uma missão recebeu a notícia de que a sua filha Sarah morreu atropelada por um motorista bêbado e o desespero o leva a abandonar as suas atividades. Pouco depois regressa de forma não oficial para se infiltrar numa organização terrorista e com um aspecto completamente diferente. Esta foi a última vez que vimos Sam mas agora ele está retornando e a missão é pessoal. Sam descobriu que a sua filha não foi morta acidentalmente. Apesar de tudo ter sido orquestrado para parecer um acidente, a morte da sua filha foi encomendada. Sam descobre que a companhia para a qual trabalhou está de alguma forma envolvida e sem poder contar com a Third Echellon, Sam está pronto para embarcar na missão mais pessoal, mais intensa e mais violenta em que já participou.
Este é ponto de partida para o novo Splinter Cell Conviction que a Ubisoft finalmente apresentou ao público. Certamente se recordam das primeiras imagens e do vídeo apresentados há quase um ano pela Ubisoft. Aqui podíamos ver um Sam que estava para os jogos como Jack Bauer está para a televisão. Um ex-agente envolvido numa conspiração maior do que inicialmente se previa, sem escrúpulos e restrições no seu caminho para o impedir de cumprir a missão.

O Sam Fisher de cabelo comprido e barba longa com aspecto de vagabundo foi deixado de lado, mas Conviction vai mesmo contar com um homem de convicções, mesmo que o seu aspecto não esteja tão agressivo. O final da demonstração serve mesmo como o ponto mais alto, previsivelmente, pois ao perguntar por mais informações de toda a trama, é dito a Sam que para saber mais deve deixar-se ir com o que parece ser agentes da Third Echellon que comunicam a sua captura à base que por sua vez pede para trazerem Sam para "casa". Fica em suspenso uma trama com grande potencial e com todo o carimbo Tom Clancy, conspirações políticas, emoções e tensão. Mas antes temos que recuar aos eventos que desencadearam este final ao bom estilo das melhores séries televisivas, quando Sam se mostra ao público pela primeira vez em longos meses.
Apesar do aspecto mais suave do protagonista face ao inicialmente previsto, o jogo apresentou-se com um tom violento e intenso.

A DEMO começa de uma forma mais crua e intensa jamais vista na série. Sam entra em uma degradada e imunda casa de banho pública para violentamente espancar o homem que vai inevitavelmente fornecer-lhe mais uma pista para tentar esclarecer tudo o que se formou à sua volta e ao mesmo tempo. Enquanto o desgraçado vai cuspindo o resto do sangue que não ficou exposto no lavatório, temos a primeira novidade e uma clara indicação do tom pretendido. Ao receber o nome de Kobin, o homem que guiava o carro que atropelou Sarah, todo o cenário em seu redor fica preto e branco e todas as paredes se tornam em telas imaginárias onde o dito personagem surge. Muito mais do que um simples e brilhante efeito visual, para lá de estético, esta é uma forma inteligente de levar o jogo ao encontro do ritmo e sensação mais sério e mais televisivo, ou cinematográfico se preferirem, que os produtores procuram reforçar. Ao longo da demo em vários momentos vemos paredes de prédios e até outros objetos servirem como tela para os títulos das missões que servem ao mesmo tempo para mostrar os objetivos. Prático e bastante inteligente, da um ar bastante "cool" ao jogo.
Durante uma entrevista, membros da Ubisoft declararam que pretendem manter o jogador constantemente na ação e ao contrário do que vemos em outras séries, nesta a equipe vai trazer verdadeiramente a sensação e emoção cinematográfica ao jogo, o jogo vai moldar-se como um filme, envolto em intermináveis sequências cinematográficas. Como se o jogador estivesse jogando um verdadeiro filme interativo onde o protagonista virtual é controlado por nós. A certo momento Sam vê o acidente que vitimou a sua filha decorrer à sua frente numa parede que por instantes se torna numa espécie de televisão. É uma forma da Ubisoft colocar a atmosfera e ambiente nos moldes desejados e ao mesmo tempo dá a saber ao jogador aquilo que Sam está pensando. Colocando em prática toda uma envolvência e influência cinematográfica sem nunca tirar o jogador do controle do personagem.

Sam Fisher tem a sua vingança marcada em Splinter Cell: Conviction, que será lançado em 23 de Fevereiro de 2010 no Xbox 360 e PC.

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